terça-feira, agosto 26, 2014

Verão 2014

























"You Can't Hide Your Love Forever", Orange Juice


























 "On The Beach", Neil Young


























"Don't Tell Me Now", The Halo Benders

quinta-feira, maio 22, 2014

Pater familias #135

Na segunda-feira pós-triplete a cria mais velha foi orgulhosamente com o manto sagrado para a escola. No dia seguinte queria repetir. Tive que fazer de pai.

Temporada 2013/14

#esteanonaotempraninguem

#tudonosso


(O Benfica salva. O Benfica é Amor)

Sonsos

Ferreira Fernandes, como sempre num patamar inacessível. Como fã incondicional dos Mão Morta e do sr. Caníbal... assino por baixo de cada um dos caracteres:

«Um tipo dialético, com nome de tremer, Adolfo Luxúria Canibal, e cara de Boticário, hidratante facial, gel e um niquinho de Malbec Balm, está a lançar um álbum e não o faz com mão morta mas aos tiros. Voz gutural, mas não confundir com a das tias de Cascais, o arranhado no nosso homem é de indignação social. Diz-nos no álbum e no vídeo: "Pelo Meu Relógio São Horas de Matar." Se não percebem, ele ilustra no vídeo com a canção ao fundo. "Matar. Matar. Matar", diz em mimoso verso. É essa "a resposta poética à crise", diz também. E o nosso Adolfo, de pistola em punho, mata numa luxúria que se farta. À porta do BPN, do Parlamento, de Belém, de igreja e de tribunal, mata disparando. Reparem: mata atores fazendo de um talvez banqueiro, um talvez deputado, um talvez padre e um talvez juiz, que caem ensanguentados. Nos talvez, o nosso Canibal é certeiro. No vídeo também aparecem ministros antigos e atuais e um presidente, todos reconhecíveis, e aí também o nosso desesperado mete a bala na câmara. Mas não o vemos a disparar... Perceberam? Adolfo, além de usar bálsamos também usa advogados. Ele incita, mas na hora de problemas legais, finta: "Acho muito abusivo alguém pensar que é um apelo à violência", diz. Claro, claro. Olha, faz-me lembrar o indignado Palito. Tiros em mulheres desarmadas. Ontem, na hora de ser preso, armado, não ofereceu resistência... Se fosse cantor chamava-se Inocêncio Candura Vegetariano. Sonsos, os dois.»

quarta-feira, abril 30, 2014

Pater familias #134

Em qualquer concurso de misses a catraia mais nova ganharia sempre, sempre, sempre o título de Miss Simpatia. Sempre.

Pater familias #133

No espaço de uma semana o meu segundo milagre saiu do quarto dos pais e começou a creche.Estas criaturas deviam ser proibidas de crescer tão depressa. 

#33



O meu sector é o 24, mas está tudo aqui

O Benfica salva. O Benfica é Amor.

segunda-feira, abril 14, 2014

Assim também eu...

No princípio da época, ainda nas profundezas de uma depressão severa, não me lembro de ver estas filas épicas para se comprar um bilhete. Ele era derrotas na Madeira. Ele era empates caseiros com o Arouca...

Agora, de repente, aparecem lampiões aos milhares nas bilheteiras. Em setembro e outubro... 'tá quieto dar lá com os costados. E depois, ainda têm a lata de refilar com o preço dos bilhetes. Haviam era de vendê-los a 100 euros cada um.

Assim é fácil... assim também eu.

segunda-feira, março 31, 2014

Pater familias #132

Recuso-me a brincar às princesas.

Pater familias #131

A semana passada assisti à primeira briga digna desse nome à volta da questão da posse e usufruto de um brinquedo. Sem surpresas, a minha mais velha ganhou. A minha mais nova que se vá habituando.

terça-feira, março 18, 2014

Pater familias #130

Muitas vezes é difícil separar a profissão da vida familiar. Ser lampião nos dias que correm é uma guerra de nervos. (Principalmente quando a minha chefe é do Sporting).

Morreu um homem bom

Deus sabe (qualquer um deles) que o Partido Socialista nunca foi e nunca será a minha praia. Ainda assim, não posso deixar de lamentar a morte de José Medeiros Ferreira. Era um bom homem. Um homem justo. O PS, os Açores, o país e o Benfica estão mais pobres. RIP. 

segunda-feira, março 17, 2014

Sweet as fuck




"Operation Doomsday", MF Doom

Lampreia 2014


Este ano o quarteto do costume voltou à Tasca do João, santuário minhoto lá para os lados do Lumiar. Este ano estava belíssima, carregadinha de ovas. Este ano foi à bordalesa. Este ano foi tão bom. (Embrulha MEC).

terça-feira, março 11, 2014

Pater familias #127

Uma das grandes obsessões actuais da criatura mais velha é a natação. A cachopa encara cada aula com um entusiasmo tal que indica que pode estar na calha algum fenómeno parecido com a Krisztina Egerszegi. Ainda assim, tendo em conta que a sua alcunha na creche era "O Furacão", cheira-me que o rock 'n' roll, no seu devido tempo, tratará de mudar o curso da história. A ver vamos.

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Pater familias #125

A mirim #1, para além de ser um furacão, têm uma personalidade para lá de forte. Depois de ter abandonado as fraldas como se nada fosse há uns bons meses atrás, agora, sentido a necessidade de afirmar o seu estatuto de "crescida" junto da mirim #2, largou a chupeta de um dia para o outro (e pela própria iniciativa) com uma frieza assustadora.

Pater familias #124

























"Xana Toc Toc na Aldeia Colorida", Xana Toc Toc

Pater familias #123

Isto de ser pai de duas crianças (muito) pequenas implica uma maior atenção à maximização do tempo durante os tempos livres e lúdicos. Exemplo: de há três anos e meio para cá que ando a pedir muitas mais canecas de cerveja do que fazia no passado.

terça-feira, janeiro 28, 2014

Pete Seeger, 1919-2014

O Pete Seeger era um reacionário mascarado de vanguardista revolucionário. Se fosse pelo Pete Seeger não existiria uma música chamada "Like a Rolling Stone". O Pete Seeger era um tótó. O Pete Seeger que descanse em paz.  

sexta-feira, janeiro 24, 2014

Pater familias #121

Desmistificando: ser pai pela segunda vez é tão BOM como ser pai pela primeira vez.

Até o MEC é humano...

Não se pode acertar sempre. Aliás, qualquer um se espalha ao comprido. Até o MEC. E olimpicamente. A crónica de hoje do Miguel Esteves Cardoso no "Público", intitulada "O tédio das lampreias", é um verdadeiro festival de inconsequências sobre algo que deveria ser levado muito a sério.

Entretanto para a semana devo abrir a época com o meu ex-encarregado de educação. Estou tentado a convidar o MEC.  

segunda-feira, janeiro 06, 2014

"Todos gostavam dele"



Ontem logo pela manhã, quando ouvi a mais triste das notícias para um lampião, fiz-me imediatamente a caminho da Catedral para chorar com a minha gente. À volta da estátua, atrás de mim, por entre um silêncio e uma dor comoventemente colectiva, ouço um filho de 8/9 anos a dizer ao pai: " ... mas pai, estão a pôr um cachecol do Olhanense na estátua!". Resposta: "Todos gostavam dele".

O meu Eusébio era assim. Todos gostavam dele.

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