quinta-feira, dezembro 28, 2006

Nasce um profeta, morre um profeta

Até na escolha do dia para falecer não fez as coisas por menos.
E aquele cabelo... meu Deus, aquele cabelo...

Sentimento de pertença

Agora que de um modo auto-altruísta (vulgo egoísta) presenteei à minha pessoa 32 polegadas de cristais líquidos tudo ficou mais claro e evidente. Agora sim, compreendo como e porquê toda a sociedade ocidental se entregou sem cerimónias a um sedentarismo militante. Assim também eu.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Férias de Inverno - notas #6

Só viaja sozinho quem quer. Não passa de uma opção pura e dura. Eu fiz a minha e não me posso queixar. Antes pelo contrário.

Foram-me apresentados por Norman Mailer e desde o início que Croft, Hearn, Martinez, Cummings, Brown, Gallagher, Rhidges, Roth, Goldstein, Red, Wilson, Dalleson, Mantelli, Cohn e muitos mais fizeram o favor de me fazer companhia nestes últimos dias.

Fosse na praia, na selva, nos bunkers, nos barcos, nas camaratas, ao sol, à chuva, ao frio. Nunca me falharam. Gente rija e rude, mas também gente brava com muita coisa para contar.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Férias de Inverno - notas #5

Férias de Inverno - notas #4

Continuo sem conseguir compreender essa coisa dos fish 'n' chips. Ultrapassa-me.

Férias de Inverno - notas #3


"My Parents", David Hockney, 1977

Hockney, o retratista.

Férias de Inverno - notas #2


Não sou pai, nunca escrevi um livro e jamais plantei uma árvore. Apesar de tudo isso já posso dizer que comprei uns álbuns na Rough Trade. Em apenas uma manhã, em plena Talbot Road em Portobello, a minha forma de encarar a própria vida ganhou uma serenidade assinalável.

Férias de Inverno - notas #1

Tudo na vida tem que ter princípio, meio e fim. Este ano não foi excepção. Começou-se a semana com Yo La Tengo ao vivo, a meio uma passagem por Old Trafford, Manchester para ganhar carácter e termina-se com 2 horas sabáticas embalado ao som dos Lambchop.

Venha o dia-a-dia. Estou pronto.

Obituário

Fui ensinado a nunca desejar a morte a ninguém. E nunca o fiz. Agora lamentar um falecimento não é obrigação para ninguém.

O desaparecimento do facínora nem uma mísera foto merece neste post ou neste blog. Se existe verdadeiramente um inferno, este animal tem lugar cativo por lá. De certeza.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

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