domingo, novembro 30, 2008

Hope (against hope)

(...) because, altough such evidence would provide absolute proof of my claims, still the children of midnight deserve, now, after everything, to be left alone; perhaps to forget; but I hope (against hope) to rebember...

Salman Rushdie in "Midnight's Children"

terça-feira, novembro 25, 2008

"Aqui todos mandam e ninguém obedece"

Ora aí está uma peça de jornalismo de "apenas" duas páginas que, só por si, justifica o preço de capa de um jornal. O ensaio/reportagem de Pedro Rosa Mendes sobre a actual situação da República Democrática de Timor-Leste, publicado hoje no Público, é (implacavelmente) notável.

segunda-feira, novembro 10, 2008

Raios me partam se não sou do rock

Raios me partam se não sou do rock. A coisa foi boa, muito boa. Um acontecimento talvez. Sem surpresas, diga-se desde já. Produções do Filho Único... já se sabe que elogiar torna-se fatigante.

O sarau começou com uns tais de Sic Alps, um duo muito dado à demência e com uma fé inabalável nos efeitos comportamentais do ruído. Gente para quem o recurso à cartilha do feedback e sucedâneos é encarado de uma forma muito, muito, muito séria... comunista mesmo.

Já todos os recantos da Caixa Económica Operária contavam com uma distinta mini-massa de aficionados/as quando os Wooden Shjips tomaram conta da estrutura a que muitos gostam de chamar palco. Brilhantes alunos do rock dos boches, a banda de San Fran foi o joker da noite. Dos Crazy Horse aos Yo La Tengo, muitos fantasmas foram convocados durante um set que - e maior elogio não consigo - teve o dom de criar uma barreira sónica que ia obrigando as pessoas a recuarem das imediações da banda. Há que respeitar isso.

Por fim, e depois uma feliz e generosa sequência de imperiais Tagus a €1 (não há nada mais punk do que cerveja a este preço), Ben Chasny, ou melhor, o músico que se esconde por detrás de uma bipolaridade musical que se exterioriza sob o nome de Six Organs of Admittance, tomou conta da choldra acompanhado de um baterista (?????) e da saudosa e intimidante Elisa Ambrogio, sacerdotiza que manda e desmanda no duo-maravilha Magik Markers - que tive a iluminação de ouvir no Museu do Chiado (Filho Único... outra vez).

A peregrinação que se verificou na Graça era por causa de Chasny e o freak não desiludiu. E como o poderia fazer, a tocar daquela maneira? Tudo aquilo é liberdade. Curioso ao ponto de fazer lembrar as permissas mais clássicas do jazz. Tudo muito contra-poder, mas sempre com um exibicionismo de talento de fazer inveja aos mais castos.

terça-feira, novembro 04, 2008

Tha Black House

Para perceberem a minha posição pouco, ou nada, entusiasta e de uma coerência miserável, se agora estivéssemos perante um cenário Clinton vs. McCain, eu estarei do lado do John Sidney. Ainda assim, por muitas dúvidas que tenha (e, acreditem, não são poucas), não tenho idade para recusar uma proposta tão optimista como a do brother. Apoiar o panamiano nestas eleições tresanda a derrotismo e isso acabaria por ser uma grande merda.

O que, para mim, é uma dado adquirido é que a Casa Branca (irónico, não é?) está a precisar de arejar. O mundo agradece até porque isto da sociedade global tem destas coisas. Um pouco mais de jive na Sala Oval e um court de basket nas suas traseiras só poderão ter resultados positivos. A esperança pode ser uma perda de tempo, mas ajuda a enfrentar esta vida.

segunda-feira, novembro 03, 2008

E passado 1 minuto e meio, já o trata por Nicolas

A ser uma investida verdadeira e genuína, trata-se do melhor click do ano. É especialmente deliciosa a referência por parte de "Sarkozy" ao "... my special american adviser, Johnny Hallyday...".Um fartote.

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