terça-feira, setembro 29, 2009

Aprimorar aversões

Santana Lopes começou a sua campanha eleitoral deixando-se envolver num mega-conclave de taxistas da cidade de Lisboa. Irra que o homem parece que faz de propósito.

Orientem-se

Ciclicamente se fala da tão propalada "maturidade" da nossa democracia que, com os seus 36 anos de "serena" convivência pluri-partidária, nos dá todas as garantias de estabilidade para o futuro. O problema é que todo este raciocício tem sido secundarizado sistematicamente pela obsessão nacional pela "necessidade vital" da maioria absoluta. Mas agora é que vem o grande teste à tal "maturidade democrática" portuguesa

Expliquemo-nos: o nosso sistema parlamentar não foi feito para fazer da maioria absoluta uma condição sine qua non para a governabilidade. Esse é um novo-riquismo da política cá do burgo. Tendo isto em conta, agora é que se vai ver quem, na Assembleia da República, tem civismo, serenidade, panache, categoria e, acima de tudo, bom senso, para fazer de um parlamento tão tão fraccionado, um parlamento responsável, viabilizador, aberto ás negociações e que se assuma como o grande motor da governação do país (como, aliás, deve ser).

Foi para o tipo de votações que se conheceram domingo que o nosso sistema foi desenhado. As maiorias absolutas (felizmente) têm que ser meras excepções ou partidas que a história nos prega. Esta gente que manda e toma conta dos partidos têm que assumir as suas resposabilidade e não fazer da nação mais um brinquedo. Orientem-se.

quarta-feira, setembro 23, 2009

Ainda bem que o voto é secreto

Acabei de ver agora no telejornal da hora do almoço um "mussulinesco" Nuno Melo a afirmar, com toda a garra que o caracteriza, que "votar no CDS/PP é uma questão de bom gosto".

Pensei cá para mim: "Oh diabo...!... agora é que me apanhaste..." .

quinta-feira, setembro 10, 2009

A "luta" tem é de se focar

Tanta petição on-line para desideratos tão dispensáveis e nem uma iniciativa do género para baixar o preço destes "milagres".

Benefícios sociais

Poder ir (quase sempre) almoçar a casa dos pais tem destas coisas. Leitão de Negrais e três flutes de espumante (bruto, pois claro, como mandam as regras da civilização). É este o mais precioso benefício social que usufruto enquanto trabalhador por conta de outrem. E este, Sr. Louçã, é um benefício que ninguém poderá eliminar.

terça-feira, setembro 08, 2009

Sobre o debate de hoje à noite

Bom jogo "Zézito". Aquilo até parecia o Benfica-Vitória de Setúbal*.

* 8-1.

É sempre de desconfiar

Desconfio muito de quem tem um disco preferido dos The Beatles. Entre "Rubber Soul", "Revolver", "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", o álbum branco e "Abbey Road" - o único elenco possível para uma questão fracturante como a que temos em mãos -, é impossível escolher. Quem o consegue fazer é gente que também não teria problemas em escolher um filho preferido. Sobre alguém assim, é sempre de desconfiar.

segunda-feira, setembro 07, 2009

Posto de vigia

Fuck Buttons, discutivelmente a melhor coisa que aconteceu à música electrónica desde o nascimento de Thomas Alva Edison. No couto de sempre. Dia 1 de Outubro. €10/€12 (conforme o planeamento financeiro a adoptar).

Mr. Miller & Mr. Meyers


Renovação de objectivos

A única coisa que nos últimos anos realmente me tem movido enquanto eleitor tem sido a possiblidade de contribuir activamente no enterrar (definitivo) da carreira política de Santana Lopes. Uma vez que esse é um assunto quase arrumado (para isso voto, para isso rezo), o Francisco Louçã é o senhor que se segue.

E agora, só para não me enervar, vou trabalhar um bocadinho.

quinta-feira, setembro 03, 2009

Coisas de míudos

O debate de ontem, politicamente falando, foi uma patetice pegada - um simples amontoado de slogans políticos, usados de parte a parte há mais de 12/24 meses -, mas não deixou , em certos momentos, de me levar em viagem por uma série de recordações que me são muito gratas.

Com tanta discussão à volta das (malditas) regras do debate, não pude evitar de me lembrar nas belíssimas horas e horas que passei (há muitos anos) com a minha irmã e os meus primos a jogar Monopólio. Como será evidente para qualquer leitor com uma infância normal, muitas dessas horas eram afincadamente gastas a discutir implacavelmente sobre as regras de um jogo de tabuleiro que ainda hoje será um verdadeiro mistério/tabu para qualquer militante comunista que se preze. Coisas de míudos.

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