Acabei-o hoje. Depois de quase dois meses de "penitência" (um termo que devia adornar qualquer texto sobre o livro) já faço parte da carneirada. E que bom que assim é. Como leitor, tenho vida até aqui e vida a partir daqui. Não há volta a dar. E que bom que assim é.
Jonathan Lethe, no New York Times, ajuda-me: «a novel like "2666" is its own preserving machine». Aquilo tem vida própria. Acreditem em mim: aquilo tem vida própria.
Como é evidente - especialmente tendo em conta o infantil histerismo que contaminam estas palavras -, é óbvio que o mundo agora divide-se entre aqueles que leram o livro e aqueles que não leram o livro. E sim, confirma-se: o primeiro grupo rules.