domingo, dezembro 27, 2009

Aquilo tem vida própria

Acabei-o hoje. Depois de quase dois meses de "penitência" (um termo que devia adornar qualquer texto sobre o livro) já faço parte da carneirada. E que bom que assim é. Como leitor, tenho vida até aqui e vida a partir daqui. Não há volta a dar. E que bom que assim é.

Jonathan Lethe, no New York Times, ajuda-me: «a novel like "2666" is its own preserving machine». Aquilo tem vida própria. Acreditem em mim: aquilo tem vida própria.

Como é evidente - especialmente tendo em conta o infantil histerismo que contaminam estas palavras -, é óbvio que o mundo agora divide-se entre aqueles que leram o livro e aqueles que não leram o livro. E sim, confirma-se: o primeiro grupo rules.

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Envelhecer, o punk e Maria Callas

A minha vida deve ter chegado a uma encruzilhada para lá de esdrúxula quando, em pleno Cine-Teatro Ginásio Clube de Corroios, na Seixal City, percebo que tenho que ir a um concerto de punk/hardcore para me sentir como o mais jovem entre uma multidão(zinha).

É como se tem dito em surdina: não anda por aí nada tão conservador como o punk. Que não morreu, está velho, mas recomenda-se às toneladas. Já fulanizando a ocasião, há que precisar: em Jello Biafra o punk tem a sua Maria Callas.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

terça-feira, dezembro 08, 2009

Amor

Ouviu o insano "Safe as Milk" inteirinho, sem um único reparo ou sinal de enfado. Amor é isto mesmo.

domingo, dezembro 06, 2009

Otorrinolaringologia

Coerência foi a palavra do fim-de-semana. Primeiro os encantadores Orelha Negra ao vivo no parque de estacionamento do Marquês de Pombal. Para terminar, uma revisão do "Blue Velvet".

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Rosas


O José Manuel Pureza tem o mesmo efeito libertador e agregador no Bloco de Esquerda que o Telmo Correia em tempos teve no CDS/PP. São as Rosas Parks do nosso Parlamento. Ali já se ligou mais a nomes. Nos últimos anos, com a ajuda de pioneiros como os supramencionados, as coisas mudaram... e ganharam vergonha.

Para quando um Salvador ou um Diogo na bancada "soviética"?

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