Sweet Thing (ou o meu tipo de conservadorismo)

"Astral Weeks" de Van Morrison

PN quê? #5

Carlos Quevedo, jornalista argentino.

Fundador da Companhia de Teatro de Lisboa; redactor, crítico de teatro e de televisão no jornal O Independente; editor de sociedade e humor para a revista Kapa; crítico de televisão na revista Visão; cronista em varias publicações como a DNa, A Bola, Cambio 16 (Espanha), Vogue (Espanha) ou na Exame; co-autor (com Juan Goldin) do guião do telefilme Mãe Querida transmitido na SIC.

PN quê? #4

Associação Khapaz
Associação Cultural Luso-Africana

Rua João Martins Bandeira 7 - A , Quinta da Boa Hora
Arrentela, Concelho do Seixal

(Na foto, de pé com t-shirt azul e boné de pala virado para trás, Nuno Santos aka Chullage, músico e um dos fundadores e responsáveis da associação)

PN quê? #3

Alexandre Frazão, baterista brasileiro

Já trabalhou, entre outros, com Maria João e Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Carlos Martins, Laurent Filipe, Rodrigo Gonçalves, Afonso Pais, Perico Sambeat, Von Freeman. Pedro Abrunhosa, Rui Veloso, Ala dos Namorados, Rão Kyao, Júlio Pereira, Tim Tim por Tim Tum, Mário Delgado ou Sérgio Carolino.

PN quê? #2

Everest Montanha, restaurante nepalês

Calçada do Garcia, nº 15
(ao Rossio - perto do Teatro D. Maria)
1150 - 176 Lisboa
Telefone: 21 887 64 28

PN quê? #1

Orsi Fehér, modelo húngara

Altura: 1, 76; Peito: 87; Cintura: 60; Anca: 89.

Inflação brasileira

Em relação às brasileiras Cansei de Ser Sexy impõe-se um esclarecimento: as opiniões e o hype criado à sua volta revela uma manifesta inflação de valor. Não que seja mau, mau. Mas uma desmistificação impunha-se. Por aqui não há borlas.

730 dias

Dia de 2º aniversário, dia de parabéns. Rapaziada: isto por aqui continua a ser um dos meus brinquedos favoritos. Venha o hat-trick.

Análise económica

A questão realmente importante que se põe neste momento - independentemente do método, seja ele as directas, o congresso ou à la beirão - é a de saber se o CDS/PP é um partido opável ou não.

Os Outros

Fiona Shaw

Sobre APE 50' s e afins

Primeiro é importante sublinhar que o CDS/PP é, a infinitos quilómetros de distância dos outros, o partido cuja a actualidade me dá mais prazer seguir. Então durante os últimos 24 meses, estamos a falar de um opulento fartote de pseudo actividade partidária oferecido à sociedade. Mesmo tendo em conta que, nos dias que correm, fazer referência ao CDS/PP como um partido pode ser manifestamente injusto para os outros e para a própria democracia, sinto que nada seria mais correcto do que iniciar este texto com esta justa e merecida referência.

No que toca à tourada que se realizou em Óbidos este Domingo pouco ou nada há a dizer. Aliás, se qualquer comentador político for sincero consigo mesmo há-de admitir que tudo o que por lá se passou não é, longe disso, uma surpresa. Há muito que o CDS/PP escolheu o seu trilho - por sinal, sinuoso e suicidário. Tem sido muito esclarecedor, e na maioria das vezes penoso, assistir à vida de um partido (e lá estou eu a insistir com esta ideia de partido) que tem feito tudo e mais alguma coisa para evoluir do infame partido do taxi para um genuínamente popular partido da APE 50.

Em relação a todo este processo de eutanásia partidária eu não tenho nada contra. O que me chateia é que os Conselhos Nacionais e os Congressos do CDS/PP começam a fazer competição, e como, às inolvidáveis Assembleias Gerais do Benfica dos bons velhos anos 90 do século XX. Bem sei que a democracia Vieirista trouxe um tipo de estabilidade que obsta a este tipo de performances no pavilhão da Luz, mas que dá inveja e saudade dá. É aqui que se nota um CDS/PP completamente focado e obcecado em ser verdadeiramente popular e se abrir ao país. E de APE 50, é manifesto que a genuinidade desta transformação fica muito bem vincada.

Reposicionamento no mercado

Os Blasted Mechanism, como é seu apanágio enquanto banda, com o novo álbum revelaram a nova imagem. Descrição? Os Power Rangers estão de volta. Isto sim é uma estratégia de marketing agressiva.

Acontece

Pelo que li e ouvi, esta história da fusão do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) com a Companhia Nacional de Bailado num super-organismo cultural baptizado de OPART não vai correr nada bem. Tendo ainda em conta que, para grave prejuízo da cultura nacional, esta manobra de esquizofrenia governamental típica de governos chuchas parece desde já implicar intrinsecamente o afastamento do (ao que dizem) brilhante Paolo Pinamonti , Director do TNSC, desconfio que vem aí mais uma daquelas imperiais cagadas a que o país está habituado.

De qualquer maneira, seria injusto da minha parte proceder a julgamentos precoces. Para isso temos o tempo que raramente perdoa. É fatal.

Sagradas Escrituras

(Foto roubada aqui)

Circular por Lisboa de metro a ouvir a música de um qualquer comum mortal é uma coisa. Agora andar pela ratoeira ao som do "Paid in Full" do Eric B. & Rakim é já um whole new different ball game. Como em tudo na vida, não passa de uma importante questão de élan.

Glamour

Uns estão habituados a ver o Stephon Marbury ou o Steve Francis a festejar cestos com o Spike Lee no Garden. Outros observam Armando "Petit" Teixeira a celebrar golaços com o Barbas na Catedral. Eu, pela parte que me toca, não me posso queixar.

Alquimia

"Person Pitch" de Panda Bear

K7 Carvalhas

God Bless America

(Flag , Jasper Johns)

Sobre o belíssimo "Little Children" de Todd Field:

a) Todas as personagens, num bom ou mau sentido, exalam algum tipo de sexualidade primária reprimida que, em situações limites, transforma-se em instintos selvagens;

b) A cena do tubarão na piscina municipal é das grandes pérolas cinematográficas dos últimos tempos... a todos os títulos memorável;

c) Já o sabia há uns tempos (abençoado "Angels in America"): Patrick Wilson é um dos melhores segredos mais mal guardados de Hollywood;

d) Mais uma vez ("Happiness" de Todd Solondz ou "American Beauty" de Sam Mendes) é interessante constatar que a instituição da masturbação masculina é manifestamente importante, vital mesmo, para tentar compreender e dissecar a white suburbia americana;

e) Como acontece recorrentemente no nosso mercado, a tradução portuguesa do título original é absolutamente confrangedora;

f) A câmara de Kubrick está por todo o lado.

Angola é nossa

Não tarda sou capaz de apostar que a Casa Blanca é a organizadora de eventos da Universidade Independente.