No que toca à tourada que se realizou em Óbidos este Domingo pouco ou nada há a dizer. Aliás, se qualquer comentador político for sincero consigo mesmo há-de admitir que tudo o que por lá se passou não é, longe disso, uma surpresa. Há muito que o CDS/PP escolheu o seu trilho - por sinal, sinuoso e suicidário. Tem sido muito esclarecedor, e na maioria das vezes penoso, assistir à vida de um partido (e lá estou eu a insistir com esta ideia de partido) que tem feito tudo e mais alguma coisa para evoluir do infame partido do taxi para um genuínamente popular partido da APE 50.
Em relação a todo este processo de eutanásia partidária eu não tenho nada contra. O que me chateia é que os Conselhos Nacionais e os Congressos do CDS/PP começam a fazer competição, e como, às inolvidáveis Assembleias Gerais do Benfica dos bons velhos anos 90 do século XX. Bem sei que a democracia Vieirista trouxe um tipo de estabilidade que obsta a este tipo de performances no pavilhão da Luz, mas que dá inveja e saudade dá. É aqui que se nota um CDS/PP completamente focado e obcecado em ser verdadeiramente popular e se abrir ao país. E de APE 50, é manifesto que a genuinidade desta transformação fica muito bem vincada.
1 comentário:
Ou como dizia alguém cujo nome não retive por estes dias, "do partido do taxi passaram a partido dos taxistas" (com o respeito que esta classe profissional me merece, acrescento eu).
Abraço
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