Bem vistas as coisas torna-se pouco suportável esta nossa teimosia (quando digo nossa, digo portuguesa, digo lusa) em não aceitar as benesses e as maldições da realpolitik. O caso do não-referendo ao Tratado Europeu de Lisboa é o último dos exemplos-desilusões a abalar esta nossa hipócrita crença de que, em política, as promessas são para se cumprir. Um bom balde trampa é que são. Em política, as promessas são para se fazer. Depois logo se vê. Ponto final.
Continuar a acreditar, como escrevo em cima, torna-se insuportável e desanima. Autoflagelação nunca beneficiou uma nação (e respectivo povo) e um pouco de pragmatismo não faria mal a ninguém neste país... nem que seja para ganhar resistências e jogo de cintura.
By the way, eu sou, ou melhor, eu era pró-referendo.
Continuar a acreditar, como escrevo em cima, torna-se insuportável e desanima. Autoflagelação nunca beneficiou uma nação (e respectivo povo) e um pouco de pragmatismo não faria mal a ninguém neste país... nem que seja para ganhar resistências e jogo de cintura.
By the way, eu sou, ou melhor, eu era pró-referendo.
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