«Trinta e um quadros da Metro do Porto apresentaram hoje “oito bons motivos” para a não adesão da empresa à greve de transportes que decorre.
“Claro que todos temos direitos mas, tanto quanto direitos, temos obrigações, deveres, lucidez e bom senso. E é por isso que não fazemos greve: por termos a obrigação de manter uma empresa racional e equilibrada e o dever de, todos os dias, garantir a mobilidade de milhares e milhares de pessoas”, lê-se num comunicado enviado à Lusa.
Outras razões apontadas para a não adesão ao protesto de hoje tem a ver com o facto de que do Metro depende a mobilidade de 20 por cento da população dos concelhos servidos pelas suas linhas.
“Também percebemos (mais, defendemos) as medidas que têm que ser tomadas, passem elas por fusões, gestões conjuntas ou sinergias de recursos”.
“E partilhamos a opinião de que o sector muito teria a lucrar se adoptasse, o mais rapidamente possível, um modelo operacional semelhante ao do Metro do Porto. Sobretudo, o Estado e os contribuintes seriam poupados a pagar uma conta manifestamente desajustada ao benefício gerado”, frisam os subscritores do documento.
O Metro do Porto tem capitais exclusivamente públicos (das autarquias e do Estado central), mas “sempre foi governado por um modelo de gestão idêntico ao do melhor sector privado”.
“Claro que todos temos direitos mas, tanto quanto direitos, temos obrigações, deveres, lucidez e bom senso. E é por isso que não fazemos greve: por termos a obrigação de manter uma empresa racional e equilibrada e o dever de, todos os dias, garantir a mobilidade de milhares e milhares de pessoas”, lê-se num comunicado enviado à Lusa.
Outras razões apontadas para a não adesão ao protesto de hoje tem a ver com o facto de que do Metro depende a mobilidade de 20 por cento da população dos concelhos servidos pelas suas linhas.
“Também percebemos (mais, defendemos) as medidas que têm que ser tomadas, passem elas por fusões, gestões conjuntas ou sinergias de recursos”.
“E partilhamos a opinião de que o sector muito teria a lucrar se adoptasse, o mais rapidamente possível, um modelo operacional semelhante ao do Metro do Porto. Sobretudo, o Estado e os contribuintes seriam poupados a pagar uma conta manifestamente desajustada ao benefício gerado”, frisam os subscritores do documento.
O Metro do Porto tem capitais exclusivamente públicos (das autarquias e do Estado central), mas “sempre foi governado por um modelo de gestão idêntico ao do melhor sector privado”.
“Não há, nunca houve, acordos de empresa ou contractos colectivos (…) progressões automáticas na carreira ou prémios por antiguidade. Não houve regalias como 25 dias de férias ou tolerâncias de ponto universais. Não há nem houve sindicatos ou comissões de trabalhadores. Muito menos alguma vez houve greves. Não houve aumentos salariais equivalentes aos da função pública, apenas cortes salariais equivalentes ao da função pública”, acrescentam.
Os subscritores referem que o metro do Porto transporta diariamente cerca de 200 mil pessoas e desde que começou a funcionar, há nove anos, evitou 25 milhões de deslocações em automóvel, prevenindo a emissão de 343 mil toneladas de emissões poluentes.
“O sistema do Metro do Porto representa um retorno ambiental, económico e social superior a 8 mil milhões de euros (quase 5 por cento do PIB). Cada cliente poupa por ano (em combustíveis, estacionamento e ganhos de tempo) o equivalente a 1.263 euros. E mesmo quem não utiliza o metro pode sentir as suas vantagens – 340 euros de benefício anual por cidadão”, salientam.»
Lusa
Lusa
1 comentário:
Bem podem trabalhar (ou dizer que o fazem), os madraços!
Sobretudo, lembrando que o MP tem um buraco financeiro desde que nasceu e que é já superior ao da Madeira.
abração
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