quinta-feira, julho 26, 2012

Pater familias #87

Ontem eu e a minha consorte procedemos a uma fuga de duas horas e meia (com a cumplicidade da rainha-mãe materna), e fomos namorar para o baile-relâmpago que o Tio B organizou na ZDB para dar a conhecer o novo "Criôlo". Um serão fofinho a valer. Prova? Por alguns segundos, chegámos a dar as mãos ("... faço a barba para te agradar...").

Ouvi o disco umas horas antes e não me deixei enganar pelo título do álbum (mais um pérola irresistível). Cá para mim o bardo está é a atravessar a sua "fase Prince". É isso: "Criôlo " é o "álbum Prince" do mais encantador dos pantomineiros que a nossa música produziu nos últimos tempos, espécie de Oscar Wilde de leitaria, primoroso filósofo de quintal. Enfim, com este disco Portugal encontrou o seu novo rei de karaoke.

No fim, marido e mulher registaram com apreço, ternura e gratidão que o bébé (de meses) da estrela estava à espera do pai-Fachada nos bastidores do palco sagrado da Zé dos Bois. Convivas como nós os dois, às avessas com o mesmo tipo de milagres, agradecem que vida imponha horas decentes para terminar os concertos. Saravá.

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