Este ano, para o Dia da Criança, alguns pais de crianças da creche da herdeira chegaram-se à frente para encenar (ou coisa parecida) e representar (ou coisa parecida) "A História da Carochinha". A mim calhou-me a enorme responsabilidade de encarnar o João Ratão, dos anti-heróis mais complexos da história da dramaturgia contemporânea.
A princípio admito que até fiquei um pouco envergonhado. Mas depois, ao perceber o orgulho da cria por ter tido o pai como um dos protagonistas da trama, percebi que até a Carochinha poderia ter sido o meu papel. Triunfar é isto mesmo (Ruy de Carvalho: embrulha e leva para casa...).
Sem comentários:
Enviar um comentário