Não consigo gostar da senhora. Nunca gostei, fiz um esforço quando estava na moda mas é penoso ver aquelas entrevistas. Tudo é vagaroso, numa permanente primeira mudança.
Isto a propósito das duas últimas entrevistas que vi dela. O Ricardo Araújo Pereira parecia um peixe fora de água, as perguntas, de um interesse confrangedor, mereciam respostas monosilábicas. A última, com Paolo Pinamonti (director do S. Carlos), foi a gota de água. Quando Ana Sousa Dias pergunta se o público português é um bom público para além de tossir muito, senti vergonha. Mais ainda quando remata perguntando se os outros públicos são iguais. Ou seja, numa frase consegue coincidir ignorância confessa, provincianismo primário e pedância aguda.
Honra seja feita aos dois convidados que, apesar do visível incómodo, portaram-se à altura, sobretudo Pinamonti que nunca tinha visto ao vivo e fiquei com muito boa impressão, o que aliás reflecte o excelente trabalho que tem feito no S. Carlos.
Isto a propósito das duas últimas entrevistas que vi dela. O Ricardo Araújo Pereira parecia um peixe fora de água, as perguntas, de um interesse confrangedor, mereciam respostas monosilábicas. A última, com Paolo Pinamonti (director do S. Carlos), foi a gota de água. Quando Ana Sousa Dias pergunta se o público português é um bom público para além de tossir muito, senti vergonha. Mais ainda quando remata perguntando se os outros públicos são iguais. Ou seja, numa frase consegue coincidir ignorância confessa, provincianismo primário e pedância aguda.
Honra seja feita aos dois convidados que, apesar do visível incómodo, portaram-se à altura, sobretudo Pinamonti que nunca tinha visto ao vivo e fiquei com muito boa impressão, o que aliás reflecte o excelente trabalho que tem feito no S. Carlos.
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