As cooperativas são pessoas colectivas autónomas, de livre constituição, de capital e composição variáveis, que, através da cooperação e entreajuda dos seus membros, com obediência aos princípios cooperativos, visam, sem fins lucrativos, a satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais ou culturais daqueles. [acooperativa@hotmail.com]
segunda-feira, abril 30, 2007
domingo, abril 29, 2007
sexta-feira, abril 27, 2007
Pegada ecológica
Se calhar, em Portugal, ainda vamos ter de passar por várias etapas mas aqui e aqui, podemos ver o que está a começar a acontecer “no estrangeiro” (gosto muito da expressão “no estrangeiro”, é completamente provinciana, tira-nos peso e responsabilidade de cima, porque faça o que se fizer “no estrangeiro” é sempre melhor portanto não vale a pena muito esforço. É um autentico sacudir a água do capote para o resto do mundo)
quarta-feira, abril 25, 2007
Indie Lisboa 2007 #3
Suprema coincidência esta de ver o documentário finlandês Revolution (na versão inglesa) precisamente hoje. Extraterrestre fabuloso. Um relato cómico-implacável, mas ternurento qb, do rotundo trambolhão da utopia marxista-leninista através do testemunho de toda uma geração de cantores de intervenção dos anos 70 finlandeses. Tudo sem cinismos... sem ressentimentos.
O filme podia ser um rafeiro produto do cruzamento de um The Big Chill com um qualquer VH1 Behind the Music, em versão proletariat, sempre acompanhado de interlúdios musicais impagáveis. A Eurovisão se fosse organizada pelo comité central era isto. Ainda está para ser feita uma coisa do género em Portugal - pelo menos com esta qualidade e integridade. Um enorme 4.
O filme podia ser um rafeiro produto do cruzamento de um The Big Chill com um qualquer VH1 Behind the Music, em versão proletariat, sempre acompanhado de interlúdios musicais impagáveis. A Eurovisão se fosse organizada pelo comité central era isto. Ainda está para ser feita uma coisa do género em Portugal - pelo menos com esta qualidade e integridade. Um enorme 4.
terça-feira, abril 24, 2007
Espírito de missão
Isto de ter um emprego em que é garantida de antemão a inexistência de feriados implica uma certa ginástica psicológica para lidar com a coisa.
Táctica: encarar as jornadas laborais no 25 de Abril e no 1 Maio como forma de luta. Sacana da democracia portuguesa está na lama mas pelo menos alguém (eu e outros quantos) lutam contra isso. Quanto ao resto... nada mais que uma cambada de calões.
ps: Bons feriados...
Táctica: encarar as jornadas laborais no 25 de Abril e no 1 Maio como forma de luta. Sacana da democracia portuguesa está na lama mas pelo menos alguém (eu e outros quantos) lutam contra isso. Quanto ao resto... nada mais que uma cambada de calões.
ps: Bons feriados...
domingo, abril 22, 2007
Indie Lisboa 2007 #2
Kurt sobre Kurt. A voz sobre a sombra. O monge a enfrentar o mundo numa postura do um contra todos. Sofrível, o que nestas coisas de cinema não satisfaz ninguém. Nem o interessante valor documental das cassetes da entrevista salvam o espectador de algum aborrecimento. Como disse muito apropriadamente o meu amigo JCP à saída da sessão: "um powerpoint refinado". Outro 2.
sábado, abril 21, 2007
Indie Lisboa 2007 #1
Ele já está aí. Este ano "Le Dernier des Fous" (França), inserido na Competição Internacional, foi o meu primeiro tiro no escuro. Da escala de 1 a 5 dada a público para fazer a sua votação, o filme seguia a passos largos a caminho de um sólido 3. Declaração de intenções precoce. Não consegui lidar bem com o fim. Acabou com um 2.
Amanhã é dia de Kurt.
Amanhã é dia de Kurt.
sexta-feira, abril 20, 2007
Democracia, cada um tem a sua
quinta-feira, abril 19, 2007
Joost
Em primeiro lugar queria pedir desculpas aos meu amigos de blog por ter estado tanto tempo sem escrever, e agradecer-lhes por terem mantido a cooperativa a funcionar e bem.
Em segundo lugar, melhor que falar do passado é falar do futuro, e por isso deixo aqui o uma imagem, e o link para o anuncio, do que considero ser o futuro do entretenimento. Se o futuro não passar pelo Joost então muita das tendências de hoje em dia não passam de modas passageiras.
Em segundo lugar, melhor que falar do passado é falar do futuro, e por isso deixo aqui o uma imagem, e o link para o anuncio, do que considero ser o futuro do entretenimento. Se o futuro não passar pelo Joost então muita das tendências de hoje em dia não passam de modas passageiras.
terça-feira, abril 17, 2007
Miracomando
Muitos foram os que acusaram o último filme de Nanni Moretti de padecer de um simples, mas grave problema: querer ser tudo ao mesmo tempo, terminando em nada. Nada mais verdadeiro, mas também nada mais injusto.
"Il Caimano" pode ser o que bem entender sem nunca se cumprir: pode ser um filme sobre a Itália dos últimos 30 anos e ao ponto a que chegou; pode ser um filme sobre um produtor cinematográfico em apuros que não encontra o seu lugar na actualidade sem ser através de bolorentas retrospectivas históricas; pode ser um filme sobre Silvio Berlusconi e a sua Italietta; pode ser um filme sobre um homem em profunda crise de meia-idade a braços com uma ruptura conjugal insuportável; pode ser um olhar redentor sobre a falência do projecto para o país de uma putativa esquerda - que desde sempre foi parte integrante de Moretti himself, o homem e o cineasta - e respectiva penitência. Enfim, o filme desdobra-se num sem número de visões/propostas sem nunca se preocupar em conclui-las.
A prioridade do seu autor não é essa. Tratam-se apenas de ângulos... o espectador que resolva as suas questões e os seus fantasmas. Para além desta deliciosa esquizofrenia temática, é neste aspecto "Il Caimano" revela-se um filme radicalmente democrático e ainda bem que assim é. Se filmes como este não constituem exemplos de cinema de autor de excelsa qualidade então que venha a colecção integral dos filmes do Michael Bay. Cada um tem o que merece.
"Il Caimano" pode ser o que bem entender sem nunca se cumprir: pode ser um filme sobre a Itália dos últimos 30 anos e ao ponto a que chegou; pode ser um filme sobre um produtor cinematográfico em apuros que não encontra o seu lugar na actualidade sem ser através de bolorentas retrospectivas históricas; pode ser um filme sobre Silvio Berlusconi e a sua Italietta; pode ser um filme sobre um homem em profunda crise de meia-idade a braços com uma ruptura conjugal insuportável; pode ser um olhar redentor sobre a falência do projecto para o país de uma putativa esquerda - que desde sempre foi parte integrante de Moretti himself, o homem e o cineasta - e respectiva penitência. Enfim, o filme desdobra-se num sem número de visões/propostas sem nunca se preocupar em conclui-las.
A prioridade do seu autor não é essa. Tratam-se apenas de ângulos... o espectador que resolva as suas questões e os seus fantasmas. Para além desta deliciosa esquizofrenia temática, é neste aspecto "Il Caimano" revela-se um filme radicalmente democrático e ainda bem que assim é. Se filmes como este não constituem exemplos de cinema de autor de excelsa qualidade então que venha a colecção integral dos filmes do Michael Bay. Cada um tem o que merece.
segunda-feira, abril 16, 2007
A melhor cidade do Mundo
sexta-feira, abril 13, 2007
Efemérides
Por aqui montou-se ontem um evento verdadeiramente extraordinário. Esmagador. Já no dia anterior, ninguém no público regateou nos bravos!!. O Brian Wilson, se tivesse ido, também haveria de ter gostado.
quinta-feira, abril 12, 2007
quarta-feira, abril 11, 2007
Inveja & Soberba
Quando percebi que não tinha qualquer hipótese de arranjar bilhete para o concerto do Bonnie "Prince" Billy no Maxime - que supostamente seria meu highlight pascal deste ano - entreguei-me de corpo e alma à inveja e tratei de injuriar tudo e todos pela partida que o destino acabou por me pregar. Invejei e cobicei o bilhete de todos aqueles abençoados com uma entrada.
Agora, e até porque um só pecado mortal sabe a pouco e acaba por não ter piada nenhuma, sucumbo profundamente à irresistível soberba de saber que tenho bilhete para entrar na Arca de Noah, estacionada hoje à noite algures no B.Leza. Diz que até há ursos panda.
terça-feira, abril 10, 2007
2 anos, muitos dias depois
Passam 2 anos desde a inauguração deste blogue.
Pessoalmente os blogues a mim permitiram, sobretudo, descobrir.
Não há nada mais entusiasmante do que ler um livro recomendado por um estranho, ou comprar música recomendada por um estranho só porque escreveu as palavras certas ou só porque deu as referências certas.
Tal como livros ou música que anos a fio permaneceram no Index dos indesejados e só porque alguém que consideramos os leu ou os ouve, faz-nos repensar os nossos dogmas e dar outra hipótese.
Mais que tudo, isto foi o que a blogosfera me deu e me continua a dar.
Ora porque quem dá recebe, ou quem recebe deve dar estes foram os livros que li em 2006 que valeram mesmo a pena. Durante um ano lemos muitos livros maus, indiferentes, insonsos, banais, assim - assim, fracos, medianos, mas existe uns que nos enchem as medidas, que nos dão km de pasta de papel para aguentar todos os maus que se seguem.
Estes são os livros que caso tivessem sido os únicos que tivesse lido em 2006 teriam feito um ano em cheio.
Rebus Sic Stantibus
De acordo com o jornal Expresso de fim de semana (ou será o Sol?) a sociedade de advogados Morais Leitão Galvão Teles (MLGT) facturou à EDP no ano de 2006 a módica quantia de €20.000.000,00 (Vinte milhões de euros).
Num mero exercício de decomposição numérica este valor significa:
-€1.666.666 (Um milhão seiscentos e sessenta e seis mil euros) por mês;
-€32.051,28 (Trinta e dois mil euros) por semana;
-€4.578,75 (quatro mil quinhentos e setenta e oito euros) por dia.
Sem esquecer os serviços jurídicos da própria EDP e outros escritórios que farão as cobranças do crédito mal parado, se cada hora no referido escritório for cobrada a €200 (duzentos euros) isto significa qualquer coisa como quase 23 horas diárias, todos os dias, 7 dias por semana, 52 semanas por ano a trabalhar para a EDP.
Estando assim as coisas, e porque estes números sustentam o desequilibrio entre a prestação e o preço pago, se eu fosse accionista da EDP ficaria profundamente chateado.
sexta-feira, abril 06, 2007
domingo, abril 01, 2007
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