
"Casa" de Morelenbaum2 & Sakamoto
As cooperativas são pessoas colectivas autónomas, de livre constituição, de capital e composição variáveis, que, através da cooperação e entreajuda dos seus membros, com obediência aos princípios cooperativos, visam, sem fins lucrativos, a satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais ou culturais daqueles. [acooperativa@hotmail.com]
 (Foto roubada aqui)
(Foto roubada aqui) Desde o primeiro segundo da extravaganza que se percebeu que se estava perante algo de diabólico. Beyoncé, criatura abençoada por uma mestiçagem sagrada, canta, flirta, dança, seduz, chora, ri, provoca. Texa's finest. O público delira, exulta. Coliseu de Roma. O espectáculo continua com uma perfeição absolutamente fascista que só a pop parece capaz de atingir. God bless America. Falo com os meus botões: "isto vai mudar a minha vida... eu vou sair daqui um homem diferente!". Os botões respondem imediatamente: "Calma jogador!". B., filha pródiga da pop, continua o festival. k. segreda-me que a bailarina da esquerda, a loira, é esplendorosa. Afirmação criminosamente irresponsável e descabida. Insulto-o e ameaço-o com porrada. Só uma coisa interessa naquele momento: ela. E com ela estão lá outros. Estão lá todos: Tina, Diana, Prince Rogers Nelson, Chaka Khan, Whitney, Pam Grier, Madonna, Michael, ..., ... , ... . Para as mudanças de trapinhos da Vénus   uma banda 100% feminina entretém os comuns mortais. Chutam de Talib Kweli, a solos de bateria (que eram 3), até um aspirante a solo de sax   por cima da linha de baixo de "A Love Supreme" de sua Santidade. O rolo compressor continua implacável. To the left, to the left. E porque é que os meus outros guilty pleasures não são todos assim? To the left, to the left. Mais um trapinho novo e exclamo pela nona vez "Deus do céu!". A cortina desce e um dos maiores acontecimentos da história deste país termina. Mais um "Deus do céu!". A hora é de regresso à Terra. To the left, to the left.
Desde o primeiro segundo da extravaganza que se percebeu que se estava perante algo de diabólico. Beyoncé, criatura abençoada por uma mestiçagem sagrada, canta, flirta, dança, seduz, chora, ri, provoca. Texa's finest. O público delira, exulta. Coliseu de Roma. O espectáculo continua com uma perfeição absolutamente fascista que só a pop parece capaz de atingir. God bless America. Falo com os meus botões: "isto vai mudar a minha vida... eu vou sair daqui um homem diferente!". Os botões respondem imediatamente: "Calma jogador!". B., filha pródiga da pop, continua o festival. k. segreda-me que a bailarina da esquerda, a loira, é esplendorosa. Afirmação criminosamente irresponsável e descabida. Insulto-o e ameaço-o com porrada. Só uma coisa interessa naquele momento: ela. E com ela estão lá outros. Estão lá todos: Tina, Diana, Prince Rogers Nelson, Chaka Khan, Whitney, Pam Grier, Madonna, Michael, ..., ... , ... . Para as mudanças de trapinhos da Vénus   uma banda 100% feminina entretém os comuns mortais. Chutam de Talib Kweli, a solos de bateria (que eram 3), até um aspirante a solo de sax   por cima da linha de baixo de "A Love Supreme" de sua Santidade. O rolo compressor continua implacável. To the left, to the left. E porque é que os meus outros guilty pleasures não são todos assim? To the left, to the left. Mais um trapinho novo e exclamo pela nona vez "Deus do céu!". A cortina desce e um dos maiores acontecimentos da história deste país termina. Mais um "Deus do céu!". A hora é de regresso à Terra. To the left, to the left. (Foto roubada aqui)
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