Quando PSL, com o dedo em riste, explica a Ana Lourenço que está na SIC Notícias com "sacrifício pessoal" tudo o que possa ter dito antes ou depois perde a lógica, coêrencia ou significado.
Para PSL não ir à televisão é que corresponde a um "sacrifício pessoal". Por ele estava tantas horas no ar quantas tem de aturar a pobre Ana Lourenço todos os dias.
PSL sabe que a saída de Marques Mendes da liderança do PSD é absolutamente essencial para a sua ilegítima pretensão para voltar às lides políticas e para aspirar a uma Câmara, e foi à sic notícias com uma agenda própria.
PSL, com sentido de oportunidade, percebeu que mais impacto do que voltar à televisão poderia ser abandonar a televisão. E assim fez, à "custa de um treinador de futebol mais importante do que qualquer um de nós".
Se isso basta para edificá-lo a paladino do rigor jornalístico, da ética e dos princípios, então estamos verdadeiramente carentes de pessoas de referência.
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