1ª Cara
O coordenador do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, desvalorizou hoje as irregularidades detectadas pelo Tribunal Constitucional (TC) na sua candidatura presidencial em 2006 e defendeu que o caso Somague deve ser posto em "pratos limpos".
"O que o TC identificou foi o facto de terem sido utilizadas duas sedes do BE e não ter sido paga renda ao BE. Com franqueza: eu sou dirigente do BE, o BE apoiou a candidatura e não tenho que pagar renda", afirmou Louçã aos jornalistas após uma visita ao Centro de Dia da Sé, em Lisboa.
O Tribunal de Contas (TC) apontou diversas ilegalidades e irregularidades a todas as candidaturas às eleições presidenciais de 22 Janeiro de 2006, sendo comuns as relacionadas com a descrição das despesas e receitas.
(...)2ª Cara
O dirigente do BE e ex-candidato presidencial defendeu que o caso Somague - em que o TC multou a empresa e o PSD por financiamento ilegal - deve ser "posto em pratos limpos. "Não pode haver uma empresa a financiar um partido. A Somague pagou cerca de 220 mil euros por um serviço que ninguém sabe qual foi. Hoje isso é um ilícito criminal, que podia e devia ter sido punido com três anos de prisão", afirmou Louçã.
O dirigente bloquista defende igualmente a investigação do depósito do BES de um milhão de euros, a favor do CDS-PP, em investigação no caso Portucale, e dos 24 milhões de euros depositados num agência do banco em Londres "a propósito [da compra] dos submarinos" para a Marinha portuguesa.
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