As cooperativas são pessoas colectivas autónomas, de livre constituição, de capital e composição variáveis, que, através da cooperação e entreajuda dos seus membros, com obediência aos princípios cooperativos, visam, sem fins lucrativos, a satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais ou culturais daqueles. [acooperativa@hotmail.com]
sexta-feira, junho 30, 2006
Cannes
A palestra
Depois gostava que vissem com atenção esta conferência de um senhor chamado Ken Robinson. Eu sei que são vinte minutos mas não se vão arrepender. Vá lá, vejam lá.
quinta-feira, junho 29, 2006
quarta-feira, junho 28, 2006
Pormenores que contam
(...) terei de fazer-lhe algumas perguntas, Todas as que quiser, e esta frase é uma das tais que poderíamos acrescentar ao rol das tantas que muito disseram nos tempos passados, na infância das palavras, Estou ao seu dispor, Com muito gosto, Será um prazer, Tudo o que queira. (...)
A/C Marca
segunda-feira, junho 26, 2006
sexta-feira, junho 23, 2006
Mentirinhas sem importância
Desta vez não sucumbi ao El Deseo como é costume."Volver" em nenhum momento chega ao brilhantismo das melhores obras de Pedro Almodóvar. Algo que acaba por não ter nada de trágico, tendo em conta que a média qualitativa estabelecida pela bitola almodóvariana está muito em cima - tão alta como a média de golos do Jardel na liga portuguesa. Em algum momento o homem tinha que ceder na qualidade. É impossível lançar obras-primas de 3 em 3 anos... ou algo parecido.
Mesmo assim, nesta verdadeira tragicomédia, conto de faca e alguidar com algum Hitchcock à espreita, uma coisa, ou melhor, uma personagem ilumina o ecrã. Penélope Cruz. Sim. Penélope Cruz. Só desfrutá-la outra vez numa película espanhola é já de si um facto a festejar. Aliás, não tenho muitas dúvidas de que haveria de ser obrigatório por lei que a menina apenas pudesse representar em castelhano: entre ser abaixo de sofrível em inglês ou ser resplandecente com a língua-mãe, as opções do legislador seriam evidentes.
No filme, Penélope aparece numa irresistível versão classe-operária, uma reina suburbana na grande Madrid a quem o espectador não dá qualquer tipo de luta. Ao aparecer pela primeira vez o ecrã começa logo a suar e, daí até ao final, só dá Penélope, Penélope, Penélope e Penélope. Mesmo com a participação da emblemática Carmen Maura e da excelente Blanca Portillo, acaba por ser inevitável entregar toda a atenção e disponibilidade à “Raimunda”. Não há escapatória. Mesmo que se queira praticar um dos grandes desportos culturais da actualidade (desancá-la), é impossível, pelo menos durante 120 minutos, não entregar os pontos.
O filme nunca chega a um ponto tal de desinspiração em seja necessário um salvamento, mas caso contrário, Penélope lá estaria para dar conta do recado. Quando as luzes se acendem, fica sempre a possibilidade de recuperar a dignidade perdida e comentar com os outros espectadores tudo menos o que realmente interessa. Mentirinhas sem importância.
quarta-feira, junho 21, 2006
Poiso para os próximos dias
Hoje a coisa já promete: cerimónia de abertura com a presença de Mia Farrow e exibição especial (estreia absoluta) da nova curta-metragem de Marco "Alice" Martins, intitulada "Um Ano Mais Longo". Li por aí que mais uma vez Lisboa, menina e moça, é um dos grandes protagonistas da história.
Para amanhã, e com certeza para gaúdio de Mário Lino, estão preparadas grandes manifestações de iberismo, mas isso é conversa para outro post.
segunda-feira, junho 19, 2006
Intermezzo
sexta-feira, junho 16, 2006
In loco
quarta-feira, junho 14, 2006
segunda-feira, junho 12, 2006
Baile
O local dificilmente seria mais apropriado e bem escolhido. Por lá, fico sempre com a impressão que tudo dá mais prazer e a imperial é 1,50 € (nos dias que correm este preço é de uma decência notável).
O ambiente estava distinto: da esquerda caviar alfacinha a ilustres representantes da nata intelectual e artística nova-iorquina - pelo meio, muitos anónimos... daqueles que rejubilam com o preço das imperiais.
O concerto foi por demais surpreendente. Porque foi bom e divertiu, tudo sem pretensões... sem bicos de pés. Para além disso, a sombra de Lou Reed pairou insistentemente durante o desempenho do trio e isto, sublinhe-se, tem de ser lido como um dos melhores elogios que eu podia fazer aos rapazes. Tudo com muita simplicidade. Apenas uma guitarra/voz (Michael Imperioli), um baixo (Elijah Amitin) e uma bateria (Olmo Tighe). Rock como deve ser.
sexta-feira, junho 09, 2006
Gestão de recursos
quarta-feira, junho 07, 2006
Dieta
terça-feira, junho 06, 2006
segunda-feira, junho 05, 2006
Torquemada: o regresso
Virtuoso polivalente
sexta-feira, junho 02, 2006
Pausa para o Direito
Espelho meu, espelho meu
A diferença é um direito. Para as/os mais vaidosas/os e não só, mas sempre com bom gosto. A Maison du Recyclage também vai lá estar... e encantar.
É já amanhã: corram, mas não empurrem
quinta-feira, junho 01, 2006
Histórias
Em relação à biografia de "O Desejado" (do que tenho lido o cognome mais correcto seria mesmo "O Destrambelhado"), uma das suas melhores qualidades reside na nacionalidade do seu autor. O facto de estarmos perante um historiador espanhol, um suposto "inimigo de Castela", dá ao leitor português uma nova visão e interpretação dos factos, bem distinta daquela a que está habituado - seja esta proveniente do ensino de História de Portugal nas escolas, seja das diversas abordagens dos historiadores lusos. Este tipo de situação que muitas vezes se estabelece (historiador como outsider em relação aos factos históricos em análise), prova que a dissertação histórica tem grandes variantes e uma das que imediatamente se impõe é a posição do analista face a determinados factos. A cada ângulo, cada visão. O exemplo mais flagrante que conheço deste tipo de casos na literatura histórica ou de história é o fabuloso "As Cruzadas Vistas pelos Árabes" de Amin Malouf. Desde que li o livro do libanês a minha percepção das e sobre as cruzadas mudou radicalmente, ou seja, uma vez que se tem acesso a um ponto de vista diferenciado do nosso, a percepção das coisas molda-se à novidade, aos novos dados, às novas interpretações e novas fontes. Irremediavelmente modificasse a visão global de determinado facto ou acontecimento. Tudo uma questão de pontos de vista.
Mas em relação a um ponto determinado do reinado de D. Sebastião, nem a visão castelhana de Antonio Villacorta Baños-García muda o que seja. É certo e sabido que depois do desaparecimento do rei moleque, aqui por Portugal, as coisas foram sempre a descer. Sempre, sempre a descer.
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