O local dificilmente seria mais apropriado e bem escolhido. Por lá, fico sempre com a impressão que tudo dá mais prazer e a imperial é 1,50 € (nos dias que correm este preço é de uma decência notável).
O ambiente estava distinto: da esquerda caviar alfacinha a ilustres representantes da nata intelectual e artística nova-iorquina - pelo meio, muitos anónimos... daqueles que rejubilam com o preço das imperiais.
O concerto foi por demais surpreendente. Porque foi bom e divertiu, tudo sem pretensões... sem bicos de pés. Para além disso, a sombra de Lou Reed pairou insistentemente durante o desempenho do trio e isto, sublinhe-se, tem de ser lido como um dos melhores elogios que eu podia fazer aos rapazes. Tudo com muita simplicidade. Apenas uma guitarra/voz (Michael Imperioli), um baixo (Elijah Amitin) e uma bateria (Olmo Tighe). Rock como deve ser.
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