terça-feira, fevereiro 12, 2008

Eu também quero falar das eleições primárias

Agora que Romney saiu porque “valores mais altos se levantaram” posso abertamente dizer que estava convictamente a favor deste candidato republicano que o meu co-escriba k. apelidou de “Capitão América”.

Ficou visto que os EUA estão preparados para entregar o poder a uma mulher, a um afro-americano de origens muçulmanas, mas nunca a um Mórmon. Foi sempre o patinho feio da comunicação social, todas as vitórias em estados tão relevantes como o Michigan, Minnesota, Colorado, Maine, Massachusetts e, claro está, Utah, foram desvalorizadas. Sempre foi o alvo de ataque preferido de McCain e Huckabee. Tudo porque não pertencia ao “metier”.

Apesar disso foi ganhando Estado após Estado, com o discurso baseado na Economia, Reagan Style. Quando se transformou de um candidato potencial a um candidato real começou a insidiosa campanha do candidato a gastar a fortuna pessoal, do candidato “flip floper”, do candidato ao serviço do “establishment” ultra conservador, não tinha carisma, dizia-se; mas lá continuava a ganhar. Confesso que esperava uma “Super Tuesday” de calar “The best political team”; não aconteceu.

Para mim continua de longe a ser o melhor candidato. O menos político, o mais apto para os problemas que se adivinham nos E.U.A., o menos populista e o mais realista. Honestamente não consigo compreender as virtudes de McCain, para além de ser um POW, não consigo ver nele a projecção dos E.U.A. no mundo.

Nos democratas junto-me aos 50% dos americanos que odeiam Hilary Clinton, pelas mais diversas razões que dariam outro post. E quanto a Obama, “do not get me started”. Como dizia o outro; o candidato que tiver o apoio de todos os actores, artistas, cantores e desportistas é seguramente o pior candidato para a América.

1 comentário:

Cesar disse...

Subscrevo totalmente o seu post. Eu como membro da Igreja de Jesus Cristo SUD sou suspeito ao apoiar o Romney, mas não há dúvida que o homem era quem tinhas melhores qualidades para governar os EUA.

Também foi o mais atacado pela imprensa, ao ponto de um jornalista entrar em discussão com o Mitt Romney numa conferência de imprensa, à frente de todos os outros parecendo mais um político da oposição do que um verdadeiro jornalista.

Huckabee atrapalhou imenso porque puxou para ele muito eleitorado conservador que se tivessem apoiado o Mitt o McCain por esta altura já tinha desistido.

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