No momento é essa a grande questão que se põe e para ela várias interpretações se podem conceber:
- Protesto para com a crise interna francesa (encabeçada por Chirac/Raffarin);
- Contestatários da adesão turca;
- Contestatários do modelo proposto (se é que há um modelo proposto);
- Extrema direita (Le Pen à cabeça);
- Extrema esquerda;
- Euro cépticos;
- Anti-federalistas;
- Ultra-federalistas;
- Combinações várias dos factores acima expostos.
Para começar, dúvido muito que alguma vez se retire as conclusões necessárias. A trapalhada criada pela própria máquina europeia é tal, que agora nem ao NON françês se consegue atribuir motivações concretas.
Mas nem tudo é confuso. Uma coisa ficou bem clara com este episódio. O tabu do NÃO à pseudo-Constituição Europeia foi estraçalhado por completo. Para aqueles que achavam impensável qualquer retrocesso no triunfal processo unificador europeu, o NON françês foi um autêntico chuto no cu. De sublinhar que estamos a falar de uma das nações fundadoras do projecto e um dos seus principais motores. A partir de agora... é sempre a aviar!
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