segunda-feira, julho 09, 2007

Wimbledon não é o meu “Slam” de eleição. Por ordem de preferência está em terceiro lugar só atrás de Austrália, que salvo o momento de choro de Sampras à uns anos, não deu qualquer contributo para o desenvolvimento da modalidade.

Federer queria muito ganhar, queria tanto ganhar que acusou o toque da pressão. Jogou pior do que seria suposto, e Nadal jogou muito melhor do que seria suposto. Nadal estava com uma perdição terrível pelo jogo em cima da linha e tudo lhe estava a sair bem, o jogo curto estava celestial e a esquerda cruzada anormalmente boa, e isto apesar de ter entrado em campo com mais 6 horas e tal de jogo e sem “blazer” vestido.

Tenho mesmo ideia que Federer nunca tirou o “blazer” que trazia posto, e por pouco não foi confrontado com a dura realidade de break para 4-2 no 5º set. Diria mesmo que Federer por um ás que não perdeu o jogo.

Talvez por um ás e pela quantidade de primeiros serviços que “espetou” fora nos tie-breaks, o que comparado com todos os primeiros serviços dentro excepto um (mas nenhum ás) de Federer fez a diferença sobretudo no último tie-break.

Em tempos disse que estavam encontrados os protagonistas dos duelos que o ATP tanto precisava. E mantenho, mas com um aliciante suplementar, ver quem ganha no terreno de quem. Se Federer em Roland Garros, se Nadal em Wimbledon. Honestamente já estive mais convencido, sobretudo depois de ontem.

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