segunda-feira, junho 20, 2005

“VIVA LA MADRE QUE ME PARIO Y MI PADRE QUE CONTRIBUYÓ”

O Governo espanhol prepara-se para aprovar no próximo dia 30 a lei que equiparará as uniões entre homossexuais ao casamento. Desta equiparação decorrerão as mais diversas consequências entre as quais a possibilidade de dois homossexuais poderem adoptar crianças.

O mote é por uma sociedade mais aberta e igualitária.

Sobre o signo do título deste post a associação de famílias espanholas realizou uma manifestação em Madrid que reuniu mais de um milhão de pessoas.

O Ministro da Justiça espanhol que com a aquiescência de Zapatero redigiu o projecto de lei recusa-se a receber qualquer representante daquela associação não se escusando, no entanto, a posar para a posteridade com a Associação de Gays, Lésbicas e Transexuais (palavra que o meu dicionário não reconhece).

Que agenda politica é esta?

Em que medida a equiparação de uma união de homossexuais ao casamento torna a sociedade mais igualitária? E porque se tornará mais igualitária a sociedade com esta medida e não com o combate ao desemprego que já superou os 11%?

Medidas políticas que não custam dinheiro e ganham votos são o mais próximo que existe do pior vício de qualquer democracia, a demagogia.

Porque é que há uma vontade tão grande do Estado em interferir nesta matéria mas não se observam os mesmos pressupostos no apoio ao casamento de jovens, ao apoio às famílias numerosas, as uniões de facto, aos problemas laborais que as mães enfrentam e outros tantos problemas que limitam a comunhão de duas vidas, ou o pleno desenvolvimento da família?

Isso sim representa medidas substanciais para tornar a sociedade mais justa e igualitária. Sucede que na sociedade actual tudo o que soe a tradição, costume ou valores cheira mal, cheira a “mofo”.

Ora, um governo instantâneo que opta por medidas avulsas e políticas casuísticas estará a prazo.

A polémica ainda não chegou a Portugal, mas não tardará a chegar a Badajoz.

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