segunda-feira, setembro 19, 2005

Mentes perigosas

Madrid acordou para os problemas da 2ª geração de emigrantes. No espaço de duas semanas sucedem-se os assassinatos a meio da noite.
De um lado os “Latin Kings”, na sua maioria equatorianos e colombianos, o seu símbolo é uma coroa e cumprimentam-se com o mindinho, o indicador e o polegar espetados e os restantes devidamente recolhidos na palma da mão.
Do outro os “Ñetas” que quererá dizer algo como “vida nova”. Na sua maioria porto-riquenhos cumprimenta-se com o anelar por cima do indicador e os restantes dedos entrelaçados uns nos outros (em teoria significa que o maior protege o menor, mas acho que nem eles isso sabem).
Uns vêm do infâme bairro de Carabanchel, o equivalente em Lisboa da Madragoa, outros vêm do bairro de Vallecas, qualquer coisa como o antigo Casal Ventoso.
Segundo dizem o objectivo é controlar a circulação de droga. O insucesso escolar e abandono parental são a justificação.
Não deixa de ser irónico pensar que os pais dos ilustres delinquentes sairam dos respectivos países de origem para proporcionar uma vida saudável aos ses filhos, e estes, driblando o destino, importam o que de pior têm nas suas culturas.

Os espanhóis (que até há uns anos diziam que o único estrangeiro que conheciam era o Rei Mago Baltazar) adoptaram um termo, bastante pejorativo por sinal, para designar a “horde” de sul-americanos; “Sudakas”.
E não se atrevam a dizer isso em frente deles.

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