quinta-feira, julho 21, 2005

Cunha “O Breve”

Nenhum ministro pode invocar motivos pessoais, familiares e cansaço para se demitir passados 4 meses da tomada de posse, ou foi muito ingénuo ou mente nos motivos.

Partindo da mais plausível, a segunda, é uma cobardia o que fez. Se o governo, o aparelho ou quem quer que seja estava contra ele é seu dever, enquanto ministro, zelar pelos interesses dos cidadãos. Preferiu o mais fácil.

Se Campos e Cunha buscava um voto de confiança de Sócrates e este não o deu, temo pelo futuro deste governo. Quando os motivos políticos, passados 4 meses, se sobrepõem à razão… Valha-nos Deus.

2 comentários:

AA disse...

E a hipóteses de ser ingenuidade -- de Campos e Cunha acreditando que ia ter uma vida mais fácil a impor medidas de austeridade aos colegas; e de Sócrates ao pensar que a convivência ia ser mais saudável?

Eu inclino-me para a tese do voto de confiança -- que não terá sido dado antes da publicação do nefasto artigo. As declarações desastrosas de Mário Lino na AR terão sido o empurrão final...

Sobretudo, politiquices à parte, o país não fica a ganhar.

Anónimo disse...

Do que ouvi, inclino-me mais para a tese de sempre: o país está de tanga mas continuamos com a mania que temos que ter todos os últimos gritos - TGV??? - façam como em Espanha (que aliás apenas tem uma linha de TGV e 1000 vezes mais dinheiro e território que nós...) em que existem pontes aéreas a preços bastante acessíveis. Sai mais barato e é bastante mais cómodo. Ota??? O nosso aeroporto chega perfeitamente para mais 30 anos! E com estes dois exemplos vão voar biliões de euros que nós, pura e simplesmente, não temos. Nisto tudo se vê embrulhado o ex-ministro das finanças, que me parece (o único) senhor sério deste governo. Para quê continuar a dar a cara pelas finanças deste país, se só se pensa em grandezas como sempre?? Eu teria feito exactamente a mesma coisa!

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